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Projetos para alcançar a felicidade? Ou a felicidade como um projeto de vida?

Foto do escritor: Jorge Humberto Dias Jorge Humberto Dias

Aparentemente, parecem frases semelhantes, mas atente na sua diferença, porque é aí que reside o segredo para viver uma vida feliz.

Passamos um ano a sonhar com aqueles 15 dias de férias em agosto e conformamo-nos que chega…vai chegar…e o que fazemos com os restantes 350 dias? Vivemos? Ou sobrevivemos? Conformamo-nos com a vida e a rotina que nem sempre gostamos? Ou pegamos nas rédeas e fazemos com que cada dia valha a pena?

A “Felicidade” está na moda e muito se ouve falar da palavra, das definições, dos estudos…mas, e na prática? O que fazemos diariamente para conseguirmos ser pessoas mais felizes e para contagiar quem vive à nossa volta?

Existem diversas abordagens do estudo da “Felicidade”, pela filosofia, pelas religiões, pela neurociência...Quanto a mim, não sou fundamentalista e “bebo” um bocadinho de cada fonte, só assim me faz sentido.

Importa desmistificar a ideia de que a felicidade é um estado de êxtase. Não…não somos sempre felizes. A diferença é que uma pessoa habitualmente feliz costuma experimentar mais emoções positivas do que negativas (numa proporção de 3:1), como gratidão, prazer, etc. Estas pessoas não veem o copo meio cheio, nem o copo meio vazio, elas têm o incrível superpoder de agradecer porque o copo tem água…e sim, é verdade, não se pode falar de “Felicidade”, sem se falar de “gratidão”. Por mais que se tente banalizar esta palavra, quem domina a sua técnica é de facto uma pessoa mais feliz.

A Neurociência fala-nos no conceito de neuroplasticidade e da incrível capacidade que o cérebro tem para se adaptar e reorganizar, o que nos permite, por exemplo, remodelar padrões de pensamento negativos face a eventos adversos (resiliência emocional).

E podemos treinar esta habilidade de ser feliz? Claramente que sim! A palavra “treino” significa exatamente isso – permanência no compromisso. Não lhe irá basta ler este artigo, ou ir a uma formação para mudar o seu mindset. Este compromisso assenta numa predisposição e tem que ser assumido por si durante todos os dias da sua vida, e pode começar com coisas tão simples quanto o “sorriso”.

A teoria da retroalimentação facial diz-nos que podemos “enganar” o nosso cérebro com as nossas expressões. O cérebro deteta a flexão de certos músculos faciais e interpreta-a como um motivo para estar feliz. Ao “forçarmos” um sorriso/riso, estamos a enviar a informação ao cérebro de que estamos felizes, e este vai libertar neurotransmissores que contribuem para o nosso bem-estar (ex. endorfina).

Se quer realmente a felicidade como um projeto de vida, faça esta pergunta difícil diariamente: se eu morrer amanhã? Valeu a pena? Fui feliz? E reconsidere, se assim tiver que ser…


Artigo elaborado por:


Andreia Correia

Presidente da Comissão de Humanização da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria

 
 
 

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