O Semanário Expresso publicou a melhor reportagem que alguma vez vimos sobre a felicidade na Finlândia.
É normal que haja um elevado interesse em saber qual o segredo para estar há 7 anos consecutivos no primeiro lugar do Ranking Mundial de Felicidade da ONU.
Ao ler a reportagem verificamos alguns aspetos relevantes e que não tem sido muito referido nos debates e publicações sobre o tema.
Por exemplo, o Ranking mede a Felicidade do país. Não mede a felicidade das pessoas.
Como pais, a Finlândia é bastante atrativa, pois dá excelentes condições às pessoas.
Mas vários têm sido os testemunhos a dizer os finlandeses não se sentem assim tão felizes. E este é ponto que vale a pena explorar.
Na reportagem podemos ver a ideia de felicidade dos finlandeses: ir para a montanha pensar na vida e de forma solitária. Viver na cidade parece conter muita tensão.
O país dá excelentes condições, mas o nível de vida também é elevado.
O Estado parece ser gerido de forma bastante ética, em que as oportunidades são distribuídas por todos, sem que exista espaço para a corrupção.
Dado que este ano o Ranking traz também informação por idades, verificamos que os jovens da Finlândia colocam o país na posição 7.
Questão que se coloca: Haverá espaço para desenvolver projetos pessoais?
Tendo em atenção que o nosso conceito de felicidade se baseia em ter bons projetos pessoais e que depois sejam concretizados, ficámos com esta dúvida no ar...
Como seria se tivéssemos um Ranking Mundial de Felicidade pessoal?
Lisboa, 30 de março de 2024.
Jorge Humberto Dias.
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